
Já falamos, em algumas oportunidades, que os ativos judiciais são imunes à flutuação dos juros e da inflação.
Isso porque os créditos judiciais além de sofrerem correção monetária, também valorizam conforme os juros legais (de 1% ao mês), garantindo uma boa rentabilidade independente do cenário econômico.
Contudo, em um contexto no qual a Selic está elevada, principalmente por conta de questões inflacionárias, não só diminui o acesso ao crédito, como a margem de lucro das empresas em um momento no qual o consumidor também tem seu poder de compra reduzido
Tudo isso contribui para um momento em que a pressão é maior sobre credores que precisam se desfazer de ótimas posições judiciais, por não terem condições ou tempo suficientes para litigar até o final do processo.
Com isso, surgem raras oportunidades de investimentos em ações fundamentadas em um direito sólido, mas paralisadas por questões transitórias, gerando grandes possibilidades de retorno.